Desenvolvimento de malware para venda a terceiros está em alta, diz Kaspersky
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Desenvolvimento de malware para venda a terceiros está em alta, diz Kaspersky
São Paulo, 5 de maio de 2009 – A criação de pragas virtuais como vírus e trojans para venda a terceiros está em alta, aponta um relatório da Kaspersky referente a todo o ano de 2008.
A grande maioria dos malwares detectados no período foi desenvolvida com essa intenção, segundo a empresa. Também aumentou o número de serviços que oferecem uma espécie de assistência técnica, para evitar que o código malicioso seja bloqueado pelos softwares antivírus, por exemplo.
“O crime cibernético começou a demonstrar uma clara divisão do trabalho, com diferentes grupos de pessoas dedicando-se a diferentes etapas de criação, difusão e exploração de produtos nocivos”, diz o relatório.
Também no ano passado, a China foi a líder mundial na criação de malwares: os crackers não só desenvolveram novas variantes como começaram a adaptar programas criados em outros países.
Em um dos ataques, realizados entre abril e junho de 2008, mais de dois milhões de sites em todo o mundo ficaram comprometidos, reportou a Kaspersky.
Além disso, a popularidade das redes sociais também resultou em mais ataques a esses sites. O problema atingiu principalmente o sudeste da Ásia, Índia, China, América do Sul, Turquia, América do Norte e os antigos estados da União Soviética.
Especialistas da empresa estimaram que a difusão de um código nocivo por meio das redes sociais tenha um índice de eficácia de 10% (no caso dos e-mails, o percentual não passaria de 1%).
Outra área bastante explorada pelos crackers foi a de jogos online: ao longo de 2008, foram identificados nada menos do que 100.397 novos trojans, três vezes mais do que o número registrado no ano anterior (32.374).
Já o volume de spam atingiu 82,1% do tráfego total de e-mails (aumento de 2,1% na comparação ano a ano). Rússia, Estados Unidos, Espanha, Brasil, Itália, Alemanha, Coréia, China, Turquia e Ucrânia foram os dez países campeões no envio de mensagens indesejadas.
Previsões
Para este ano, a expectativa da Kaspersky não é nada otimista. De acordo com os pesquisadores, os ataques virtuais continuarão a rondar a internet.
“É obvio que as ameaças atuais não desaparecerão em 2009. Os ataques aos jogadores online e aos sites de redes sociais continuarão, as tecnologias de malware serão mais sofisticadas, aumentará o número de redes botnet e o crime cibernético, como negócio e como serviço, continuará a se desenvolver”, afirma o documento.
Fatores como a desaceleração da economia mundial, o aumento do número de desempregados e a diminuição das ofertas de trabalho em TI devem piorar o quadro, já que muitos profissionais qualificados poderiam ser contratados por criminosos.
Outra previsão feita pela Kaspersky indica que a concorrência entre os crackers levará à migração das ameaças para plataformas que não sofriam muitos ataques na comparação com o Windows, como o sistema Mac OS, da Apple, e os celulares.
A grande maioria dos malwares detectados no período foi desenvolvida com essa intenção, segundo a empresa. Também aumentou o número de serviços que oferecem uma espécie de assistência técnica, para evitar que o código malicioso seja bloqueado pelos softwares antivírus, por exemplo.
“O crime cibernético começou a demonstrar uma clara divisão do trabalho, com diferentes grupos de pessoas dedicando-se a diferentes etapas de criação, difusão e exploração de produtos nocivos”, diz o relatório.
Também no ano passado, a China foi a líder mundial na criação de malwares: os crackers não só desenvolveram novas variantes como começaram a adaptar programas criados em outros países.
Em um dos ataques, realizados entre abril e junho de 2008, mais de dois milhões de sites em todo o mundo ficaram comprometidos, reportou a Kaspersky.
Além disso, a popularidade das redes sociais também resultou em mais ataques a esses sites. O problema atingiu principalmente o sudeste da Ásia, Índia, China, América do Sul, Turquia, América do Norte e os antigos estados da União Soviética.
Especialistas da empresa estimaram que a difusão de um código nocivo por meio das redes sociais tenha um índice de eficácia de 10% (no caso dos e-mails, o percentual não passaria de 1%).
Outra área bastante explorada pelos crackers foi a de jogos online: ao longo de 2008, foram identificados nada menos do que 100.397 novos trojans, três vezes mais do que o número registrado no ano anterior (32.374).
Já o volume de spam atingiu 82,1% do tráfego total de e-mails (aumento de 2,1% na comparação ano a ano). Rússia, Estados Unidos, Espanha, Brasil, Itália, Alemanha, Coréia, China, Turquia e Ucrânia foram os dez países campeões no envio de mensagens indesejadas.
Previsões
Para este ano, a expectativa da Kaspersky não é nada otimista. De acordo com os pesquisadores, os ataques virtuais continuarão a rondar a internet.
“É obvio que as ameaças atuais não desaparecerão em 2009. Os ataques aos jogadores online e aos sites de redes sociais continuarão, as tecnologias de malware serão mais sofisticadas, aumentará o número de redes botnet e o crime cibernético, como negócio e como serviço, continuará a se desenvolver”, afirma o documento.
Fatores como a desaceleração da economia mundial, o aumento do número de desempregados e a diminuição das ofertas de trabalho em TI devem piorar o quadro, já que muitos profissionais qualificados poderiam ser contratados por criminosos.
Outra previsão feita pela Kaspersky indica que a concorrência entre os crackers levará à migração das ameaças para plataformas que não sofriam muitos ataques na comparação com o Windows, como o sistema Mac OS, da Apple, e os celulares.
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